domingo, 19 de fevereiro de 2012

O seu bebê não é o centro do universo

Gente,
Comecei a ler um livro por indicação de uma mãe em um post da revista Crescer no Facebook.
Estou com problemas para colocar Cora para dormir e tenho certeza que estou errando em alguma coisa. Acontece que ainda que meu pediatra tenha dito para não levá-la para minha cama, eu levo para evitar que fique chorando. Tá... eu sei que é errado! Mas não quero que ela fique angustiada à noite e relacione momentos ruins ao berço dela.
Bom... como eu dizia... comecei a ler este livro que parece ótimo "Nana, Nenê" de Gary Ezzo e Robert Buckman e estou adorando. Ele mostra como o sono é um reflexo de muito mais coisa do que simplesmente a hora de deitar.

Algumas dicas que os autores sugerem reafirmam essa importância de ter um lar feliz.

"Centrar-se no filho é fácil quando se tem um bebê. As crianças são totalmente dependentes dos cuidados dos pais, e isso eleva a gratificação da experiência da criação dos filhos. Porém, há modos em que você pode satisfazer todas as necessidades do bebê sem se centrar na criança. Eis aqui algumas ideias que podem ajudá-lo a atingir esse equilíbrio:
1. Lembre-se de que a vida não pára quando você tem um bebê. Pode se desacelerar por algumas semanas, mas não para completamente. Quando você se torna mãe, não deixa de ser filha, irmã, amiga ou esposa. Essas relações eram importantes para você antes de o bebê nascer. Não se esqueça de mantê-las depois.
2. Namore seu cônjuge. Se você costumava sair com o cônjuge uma noite por semana antes de o bebê nascer, retome esse hábito assim que puder, deixando que amigos ou parentes cuidem do bebê. Uma criança não sofre com a separação quando a mamãe sai com o papai. Se você não tinha uma noite de namoro semanas antes da chegada do bebê, comece agora. A saída não precisa ser cara, nem exige que se fique acordado até muito tarde.
3.Continuem a fazer um para o outro aquelas coisas especiais que faziam antes de os filhos entrarem em suas vidas. Se vocês dois tinham antes uma atividade favorita que curtiam juntos, arrumem tempo para ela. Se o marido traz para casa um presente para o bebê, deve também trazer flores para a mulher. A ideia aqui é simples: continuem fazendo aqueles gestos afetuosos que até agora caracterizam seu relacionamento; conserve-o especial.
4. Convide os amigos para uma refeição ou uma noite de convívio social em sua casa. Ao se concentrar nesses momentos de hospitalidade, você é forçado a se concentrar na casa. Essa distração é saudável, porque o obriga a planejar o dia do filho de forma que não perturbe o atendimento às outras pessoas.
5. Cultive a "hora do sofá". Ao terminar um dia de trabalho, arrumem 15 minutos para sentar no sofá como um casal. isso deve acontecer quando as crianças ainda estiverem acordadas, e não depois de já terem ido para a cama. Explique a elas que interrupções desnecessárias não serão admitidas, porque é um momento especial para a mamãe e o papai ficarem juntos. [...] Esse momento no sofá proporciona uma expressão visual de sua união. Dessa forma tangível, a criança pode avaliar o relacionamento amoroso da mamãe e do papai e, assim, ter satisfeita essa necessidade interior. Além disso, esse tempo que se passa no sofá gera uma oportunidade regular para o casal partilhar as necessidades relacionais um com o outro."

Que lindo, não?
Presentinho da minha irmã:


quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Pediatras, não me matem!

Tenho certeza que se o pediatra dos meus filhos tiver a oportunidade de ler este post, ele vai pensar duas vezes antes de me atender de novo em seu consultório. Mas gente, entendam meu lado: sou mãe de segunda viagem, aprendi com meus erros e acertos e visitas a outros pediatras e não tenho paciência pra seguir o "plano perfeito" que o médico quer que coloquemos em prática, só que ele esqueceu de explicar pra Cora qual seria a parte dela nisso tudo. Ele quer que eu amamente duas vezes por dia, quer ela durma na cama dela, quer que ela SÓ coma feijão, arroz, purê e carne ou frango desfiado, quer que eu não amamente ela depois das 23h e me disse que é erradíssimo levar a miúda pra minha cama no meio da noite mesmo que eu esteja um zumbi.

Doutor, eu tenho leite é pra amamentar! Se ela quiser mamar, eu dou meu peito pra ela, sim!
Eu tenho cama king size (#NOT) é pra caber a família toda e não estou mais disposta a deixá-la chorando de noite se sei que ela dorme mais tranquila sabendo que está ao lado da gente. Eu dou macarrão, cheesecake, queijo, pão de queijo, pão francês, biscoito sem recheio, papinha de mucilon e cremogema. Eu dou mamadeira com vitamina, dou suco de frutas que não estão na lista que o médico me passou, dou papinha de frutas sortidas. Se ela quiser comer, eu dou. Desde que não seja nada gorduroso, doce demais, excessivamente salgado nem fast food, eu dou, sim!
Meu marido ri e me diz que eu só levo ao pediatra pra pesar, medir e acompanhar as vacinas. Mas não é bem assim. Eu pergunto pra ele primeiro e depois tento achar o equilíbrio entre a opinião dele e a minha.
Minha filha é saudável, come de tudo, não tem frescura... ela mama no peito e isso me dá um prazer enorme. Ter aquele corpinho gostoso colado ao meu é uma sensação ótima e eu não estava disposta a restringir isso a dois momentos durante o dia quando sei que o aleitamento só traz benefícios para o bebê. Pode ser que pela idade de Cora, meu leite não esteja mais alimentando a pequena, mas com certeza está deixando ela mais segura e confiante pra seguir sozinha em breve.

Pediatras, me desculpem. Mas cada um é cada um.

Vocês acham que essa criança está mal porque eu não segui à risca as regras do pediatra?

Cora - 10 meses